terça-feira, 9 de julho de 2013

Tentativas....


Então chegamos nesse ponto, nessa encruzilhada. E ai? A gente vai pra frente? A gente vira pra esquerda? Pra direita? Voltamos pra trás? Ficamos aqui parados vendo os dias passarem em volta de nós? Não me deixe voltar a trás, não me deixe parada, me dê a mão e vamos continuar, vamos seguir qualquer caminho, mas me garanta que vamos continuar caminhando, já que estamos nesse meio torto caminho, vamos tentar não desistir, como diz o poeta, vamos continuar remando para esse barco não afundar, vamos tentando, vamos lutando, vamos continuar...

Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena.” – Caio Fernando

terça-feira, 2 de julho de 2013

Sem choro, nem vela!

Desta vez não chorei.
Engoli o choro e a dor, escondi a magoa e mostrei mais uma vez aquela fortaleza, optei em abraçar a realidade e sentir o gosto dela, olhei para os lados e tive a cara de pau de dizer " Que legal".
Desta vez não chorei.
Preferi voltar aqui, e despejar mais algumas linhas, o que é preocupante, pois textos seus, estão ficando frequentes, coisa que não era pra ser. Mas não era pra ser tanta coisa não é mesmo?
Desta vez não chorei.
Dei uma de moderna, levei tudo a brincadeira, repetia na mente que isso acontece com todo mundo, escutei e apoiei certos comentários e opiniões, encarei de frente, e levei na boa, como se não fosse o fim do mundo, se bem que vendo por um outro lado, realmente nao é o fim, é só mais um passo pra distancia.
Desta vez não chorei.
Assustei é claro, me senti perdida, como aquela vez no PlayCenter eu deveria ter o que? Uns 8 anos? Fui brincar na piscina de bolinhas e quando sai de lá não te vi, fiquei com medo, assustada, mas ai você apareceu, e tudo tava bem, mas eu me senti sozinha aquela vez, como agora, em não te ver por perto.
Desta vez não chorei.
Tentei apresentar a mim mesma, uma pessoa que eu poderia ser, despreocupada, desligada, e é claro que eu não gostei, mas não chorei, me odiaria se passasse mais uma noite em claro, pensando no "porque", no "pra que", no "vai que", no " e se..." ....
Desta vez não chorei.
Tentei ser fiel a mim mesma, fazer as coisas de costume, trabalhar, preocupar com meus olhos verdes, ouvir as novelas amorosas mexicanas das minhas amigas, e não pensar na vida paralela a minha que você optou ter, sem me avisar.

Doeu e doí, toda vez que eu vou dormir, toda vez que vejo uma ligação de Pai e Filha, toda vez que assisto algo engraçado, que sei que você iria rir, toda vez que faço sem querer aquele "hu hu hu" tosco de comemoração com o meu irmão, toda vez que escuto um sertanejo antigo....

Dói, mas desta vez, optei em não chorar :)