terça-feira, 19 de agosto de 2014

um lembrete.

Já passou da meia noite, e eu estou aqui segurando uma placa, defendendo meus direitos de querer amar sem medo. Quando foi que eu perdi a licença para isso? Eu chego em casa, abro um vinho e deixo alguma musica tocada no piano me abraçar. Eu fecho os olhos e lembro de todos os sorrisos sinceros, singelos e verdadeiros, onde todos foram parar? Estão guardados ai contigo? Você pode me devolver? Eu preciso ir ali, e qualquer coisa eu volto tudo bem? Olha como as outras pessoas escutam as histórias, qual o grau de dificuldade de fazer algo parecido? Olha quanta coisa eu arrasto e destruo para sentir seu perfume nas manhãs de domingo. Custa me devolver os sorrisos? As coisas não são tão complicadas assim meu bem, é fácil, é sério, já tentou? Não me culpe por deixar de querer, não me culpe quando perceber que estou pensando paralelo. Eu sempre estive aqui, até mesmo quando não merecia. E isso não é um acerto de contas, onde eu mostro toda sua conta e você ainda me fica me devendo. É um jeito de te falar, de suplicar algo que não queria perder. Olha só eu aqui usando a palavra "suplica" e "você" no mesmo texto, em que virgula chegamos não? Você não consegue enxergar pelo menos dez minutos meu discreto ponto de vista? Eu não sou tão exagerada como você enlouquecidamente já debochou de mim, centenas de vezes, para varias pessoas. Você sabe o que eu posso oferecer, você sabe o que eu posso ter, e que as vezes eu nem olho por onde piso quando eu quero algo. Vamos combinar o mais simples dos acordo: "A cumplicidade". Assim você melhora sua visão do mundo e eu paro de fornecer migalhas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Mares.

É golpe baixo essas ondas fortes quando se está em um mar tranqüilo. É perda de rumo quando vem uma ventania que te faz rir porque bagunçou demais o cabelo. É engraçado quando alguém te pega sorrindo porque o frio é a melhor opção de viver. É assustador a intensidade que as coisas fluem quando você dá espaço a idéias diferentes. O que temos de errado aqui ? Aliás o que temos aqui? Eu sei que não se pode perder o controle, quando se leva tempo para organizá-lo, mas não posso perder sorrisos iguais aos teus no meu dia-a-dia. Que mar novo é esse que você me oferece? Que solo é esse que piso e não tenho receio de andar descalça? O meu barco está parado no porto novamente, não posso me distanciar, e você sabe disso, não quero sentir o sabor da perda de novo. Mas o que vem depois dos barulhos das ondas? O que acontece quando o sol nasce e bate na janela de uma casa a beira mar? Vem e responde, volta e não deixa saudade, e continue se manifestando com a mesma freqüência, porque um mar sem ondas, não alimenta minha vontade de mergulhar.

:)