E ela olhou em volta deles, olhou para o céu estrelado, sentiu a noite, lembrou que era sábado, olhou para aqueles olhos ( não tão perdidos dessa vez ) e somente sorriu, ela foi a pessoa que ela tinha que ser ali, e ninguém a impediu ou questionou, e a tempos ela não gargalhava com tanta sinceridade, a tempos ela nunca foi tão natural, nenhuma conversa absurda, sem culpa, sem obrigações, sem nada para explicar, nada para quebrar a cabeça para entender, tudo fluiu, como nunca tinha fluido antes, ela não comparou, ela não questionou, ela simplesmente sorriu.
Ela entrou no carro, e veio aquele cheiro bom, e sentiu que aquilo não a torturava mais, ela flutuava, olhava, e conseguia ser ela mesma, durante aqueles 20min, dentro daquele carro forrado de lembranças. Ela olhava para ele, e ele correspondia os olhares, ele ria também, e os dois conversavam, sem culpa, sem obrigações, sem nada para explicar, alguns costumes tolos, como aquela apertada no joelho que ele fazia nela, para ela morrer de cosseguinhas. Aquelas risadas altas dos dois, coisas que antes ela nunca viu, ele nunca permitiu. Os dois agiram naturalmente como, se nada tivesse ocorrido alguns meses atrás, como se ela não tivesse chorado por varias noites, como se ele não a evitasse antes para não magoar mais.
E ele deixou ela na porta da casa dela, como de costume, ele saiu do carro e deu a volta para abrir a porta pra ela descer, ela não levantou a sobrancelha, nem o questionou, saiu do carro e olhou de novo para o céu, ele ainda permanecia estrelado, e as gargalhadas ainda permanecia. Deu aquele abraço longo e sincero, olhou bem nos olhos dela, soltou mais um sorriso e então a beijou sem culpa, sem obrigações, sem nada para explicar.
" Boa noite, juízo, se cuida" fora as ultimas palavras daquela noite de sábado estrelado, ela entrou na casa dela, trocou-se de roupa e dormiu tranquila, sem culpa, sem obrigações, sem nada para explicar =)
Ela entrou no carro, e veio aquele cheiro bom, e sentiu que aquilo não a torturava mais, ela flutuava, olhava, e conseguia ser ela mesma, durante aqueles 20min, dentro daquele carro forrado de lembranças. Ela olhava para ele, e ele correspondia os olhares, ele ria também, e os dois conversavam, sem culpa, sem obrigações, sem nada para explicar, alguns costumes tolos, como aquela apertada no joelho que ele fazia nela, para ela morrer de cosseguinhas. Aquelas risadas altas dos dois, coisas que antes ela nunca viu, ele nunca permitiu. Os dois agiram naturalmente como, se nada tivesse ocorrido alguns meses atrás, como se ela não tivesse chorado por varias noites, como se ele não a evitasse antes para não magoar mais.
E ele deixou ela na porta da casa dela, como de costume, ele saiu do carro e deu a volta para abrir a porta pra ela descer, ela não levantou a sobrancelha, nem o questionou, saiu do carro e olhou de novo para o céu, ele ainda permanecia estrelado, e as gargalhadas ainda permanecia. Deu aquele abraço longo e sincero, olhou bem nos olhos dela, soltou mais um sorriso e então a beijou sem culpa, sem obrigações, sem nada para explicar.
" Boa noite, juízo, se cuida" fora as ultimas palavras daquela noite de sábado estrelado, ela entrou na casa dela, trocou-se de roupa e dormiu tranquila, sem culpa, sem obrigações, sem nada para explicar =)