Querer que tudo fosse embora
Sonhar com aquela cena estranha
Se culpar,
Mas por não ter feito nada
Nem ligar o telefone
Nem gritar ao megafone
Ser tratante, pedinte, pagante.
Esperar a poeira assentar
E ficar absorto no mesmo lugar
E saber que tudo pode desmoronar...
É não saber de nada,
Pois ainda flui areia e desespero,
desejos e olhares...
Por excesso de cuidado, por zelo
Há sempre a renúncia. sempre !
# Foto GrazySan
Um comentário:
éeh, nada sabemos dessa vida (:
adorei, bj flor *;
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