domingo, 2 de maio de 2010

nada sei dessa vida...

Querer que tudo fosse embora
Sonhar com aquela cena estranha
Se culpar,
Mas por não ter feito nada
Nem ligar o telefone
Nem gritar ao megafone
Ser tratante, pedinte, pagante.
Esperar a poeira assentar
E ficar absorto no mesmo lugar

E saber que tudo pode desmoronar...
É não saber de nada,
Pois ainda flui areia e desespero,
desejos e olhares...
Por excesso de cuidado, por zelo
Há sempre a renúncia. sempre !

# Foto GrazySan

Um comentário:

Priscyla Targino disse...

éeh, nada sabemos dessa vida (:
adorei, bj flor *;